AINDA
Poema de:
Flávio Cavalcante
I
Ainda que eu fosse o único no mundo
Tivesse à punho um acordo assinado
Pudesse te dar o amor mais profundo
Jamais seria o homem mais amado
II
Ainda que não houvesse o amanhã
E eu fosse o único a tentar sobreviver
Provaria que a mente estava sã
Jamais tentaria ao menos te esquecer
III
Ainda que meus olhos fossem vendados
Minha boca amarrada e amordaçada
Pediria a todos os anjos abençoados
Que a minha voz também fosse calada
IV
Ainda que tivesse que depois renascer
Das cinzas que ao vento foram jogadas
Teria motivo suficiente para agradecer
Aos santos que são almas abençoadas
V
Ainda que nesse patamar eu esteja aqui
Perdido aéreo em meu próprio mundo
Esperando sentado para não cair
Vele-me, oh Deus!... No meu sono profundo
Poema de:
Flávio Cavalcante
I
Ainda que eu fosse o único no mundo
Tivesse à punho um acordo assinado
Pudesse te dar o amor mais profundo
Jamais seria o homem mais amado
II
Ainda que não houvesse o amanhã
E eu fosse o único a tentar sobreviver
Provaria que a mente estava sã
Jamais tentaria ao menos te esquecer
III
Ainda que meus olhos fossem vendados
Minha boca amarrada e amordaçada
Pediria a todos os anjos abençoados
Que a minha voz também fosse calada
IV
Ainda que tivesse que depois renascer
Das cinzas que ao vento foram jogadas
Teria motivo suficiente para agradecer
Aos santos que são almas abençoadas
V
Ainda que nesse patamar eu esteja aqui
Perdido aéreo em meu próprio mundo
Esperando sentado para não cair
Vele-me, oh Deus!... No meu sono profundo