Velejar
Velejar
Velejar...
Veleiro
Um ano inteiro,
Soltar as amarras, e sonhar...
Todos os sonhos são como Velas ao vento!
Todo Veleiro tem sua direção,
Não só guiado pelo simples leme,
Mas pelo leme do seu coração.
Velejar,
Velejar...
As velas douradas aos ventos.
Ventos do noroeste sopram, para tirar o Veleiro,
De sua direção.
Mas o Veleiro tem uma Capitã,
Que com seus devaneios,
Sabe aonde
Estão todos os corais,
Sabe onde estão os ancoradouros,
Mas quando seus olhos,
Fixam-se em terra firme,
Sente-se em deriva.
Velejar,
Velejar...
De vento em popa...
São tantos mares,
São tantas gaivotas,
São tantas tempestades.
Em que porto atracar,
O sol em seus lábios,
A doce procura.
Em seu profundo mar,
O mar dos sentimentos,
O oceano de sua essência.
Velejar,
Velejar...
O mar, nestes mares de ilusão,
Nestes mares de solidão,
Nestes mares de amores.
Neste mar de lágrimas,
Neste mar que o sol ilumina
E reflete em seus olhos,
Manter o Veleiro em sua direção,
Os raios iluminados,
Por seus encantos,
E cantos como uma sereia.
Não é a Capitã...
Não é um Veleiro...
Não velejas mais...
És o próprio mar...