* Retenha-me! *

"...No adeus

Lágrimas.

Do céu,

O que me cai,

É sol !

No mar

Apenas da lágrima,

O sal,

Que escorrendo pela face,

Morrendo no canto de minha boca,

Se fez vida terminal.

Dos olhos meus,

Que não reconhecem a face tua,

Choro pela crueldade da lua,

Que não me consola nessa noite fria.

E no parapeito,

Me faço esguia,

Para olhar pela janela,

A esquina

E quem sabe, talvez

Meio torto,

Mas não meio morto,

A dobre mais uma vez!

E vivendo da esperança que me refez,

Sigo !!!

Olhos na janela,

Lágrima que cai,

Eternizo-a,

Fazendo de meu rosto,

A própria tela.

Para quem sabe,

Na chegada,

Chamar-me de Minha Amada

E somente a mim,

Em tempos sem fim,

No epicentro de teus olhos,

Reter-me..."

Agridoce P
Enviado por Agridoce P em 08/02/2018
Código do texto: T6248800
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