Sem mascara.
Tiro a mascara, visto-me em poesia,
Pra brincar no carnaval.
Com a alma busco nas trovas,
Participando do festival.
No compasso do desfile,
Dos versos que escrevo agora.
Com a escola e os passistas,
A poesia se aflora.
Caio nesta folia, e participo,
No silêncio a escrever.
A bateria anuncia,
Nos teclados a bater.
Cada trova é um enredo,
Para poesia formar.
As letras são os abre-alas,
Com o mestre sala, a passar.
Cada bloco tem sua história.
Na poesia contagia.
O samba enredo é que traduz,
Toda esta grande magia.
Zabele Rosa.
08/02/2018