Clara
Cada anjo voa com seus demônios...
Cada olhar imita suas vidas...
Renasce na dor ferida...
Que nunca estanca.
Cada voo seus demônios pousam...
Inseguros de serem santos...
A vida os quer assim...
Sofrer na imagem da realidade.
Cada demônio extinto...
Pela luz...
Revoga a escuridão...
Mas nela os santos vivem em reflexão...
Do amor sem claridade...
Pois não precisam...
O amor é a visão.