AFETAÇÕES ALESSANDRAS
Séculos sem teus grandes olhos de gude
Sem novas da tua olaria de versos
Longe dos bons palimpsestos controversos
Reacendo à vela a mente-nude
Cantiga de ninar palavras, não me ilude
Embriaga-me teu barril de histórias
Pedra, índio, África ‘garram à memória
Ombros pensos, embutidos, fúteis
Desembestamentos doridos, inúteis
Flor também não sou chèrie, só escória ...
(Interagindo com a excelente “Poesia Diária e Outras Afetações” de Alessandra Espínola.)
.