(Des) avisada
Fechei as janelas.
Tranquei a porta.
Passei a tetra.
Travei o elevador.
Conferi as câmaras.
Acionei o alarme.
Coisa nenhuma importaria
Ali guardada
Fosse caso de morte.
Abri o portão
(Trouxeste a chave?)
Lancei o corpo
No passeio público
Sem colete
À prova de
Bala perdida
Rostos achados
Ruas que bifurcam
Becos escuros
Fomes, muitas fomes!
E semáforos vermelhos
Tudo o que carrega em si
Desde já, sempre a morte.
.
.
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.
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.
(Des) avisada
Como quem lembra de esquecer o guarda-chuvas
Segui...
Não sem antes mirar a morte
No pulso.