A MEIA DA NOITE
A noite ao se vestir de meia,
ficou parda... Parada e aliviada.
Diante do seus tentáculos rotineiro...
Ela rebuçou-se sob o lençol prata
da lua, respirando a cor, e as gotículas
cristalizadas de orvalho, só para
ouvir, as passadas que passavam em
passos fartos pela calçada.
Ela viu as sombras se esgueirando
pelas pedras da rua... Enquanto isso, a
indecisão dos sonhos, sonâmbulava
pelos sentimentos do medo.
Os dentes trêmulos da meia noite,
faziam-se ver e ouvir pela madrugada...
E como sino batiam, a meia dúzia
de badaladas, a noite se fez aurora
e a barra do dia emprestou nome de
extração, para todas as canas assadas.
Antonio Montes
A noite ao se vestir de meia,
ficou parda... Parada e aliviada.
Diante do seus tentáculos rotineiro...
Ela rebuçou-se sob o lençol prata
da lua, respirando a cor, e as gotículas
cristalizadas de orvalho, só para
ouvir, as passadas que passavam em
passos fartos pela calçada.
Ela viu as sombras se esgueirando
pelas pedras da rua... Enquanto isso, a
indecisão dos sonhos, sonâmbulava
pelos sentimentos do medo.
Os dentes trêmulos da meia noite,
faziam-se ver e ouvir pela madrugada...
E como sino batiam, a meia dúzia
de badaladas, a noite se fez aurora
e a barra do dia emprestou nome de
extração, para todas as canas assadas.
Antonio Montes