De repente a dor que desponta em meu corpo
Parece andar por cada músculo
E, me deixa deprimida,
Sem vida.
De repente a dor nasce de uma dor maior: A emocional.
Talvez a perda de um filho
Que possibilitou essa dor em meu corpo,
Me tira a flexibilidade
Doi de verdade até debaixo d'água.
Sinto isso fazendo hidroginástica.
De repente não consigo atingir exercícios
Que parecem fácieis, ágeis,

Mas, que me impossibilitam de atingir o meu ideal.
A dor que de emocional,
Torna-se física, atinge a voz,
Faz com que haja enrijecimento nos músculos,
E ocasiona disfonia,
Atinge o caminhar,
Que antes era preciso e rápido.
Hoje desacelerado, fraco.
E, a dor que fascina inspiração
Atinge  muitas vezes as mãos,
Entorta os dedos, e faz lágrimas caírem.
De repente, medicamentos potentes,
O estômago da gente a aguentar.
A dor que de repente nasce da depressão,
Ou da própria dor, dá a depressão.
Coisas que reumatologistas, neurologistas, psicólogos, psiquiatras 
Deveriam estudar mais,
E sem contar de outros profissionais para auxiliar e aliviar a dor que anda
Pelo corpo.
E, no expõe  ao nada.
Só espera em ser decomposto 
E a vida que segue.
Muitas vezes, em contra partida,
Me sinto aprisionada num corpo morto,
Onde a mente viaja para lugares imagináveis.


São Paulo, 4 de Fevereiro de 2018. Manuscrita em um universitário caderno.

Ofereço a Dra Luciana G S Orsini, minha reumato Clínica Vida Nova.
Aos meus professores de hidro da Sport FittaTio Chico e Juliana. 
E, a todos os que sofrem por essa doença.
Teka Mendes Castro
Enviado por Teka Mendes Castro em 04/02/2018
Reeditado em 08/02/2018
Código do texto: T6245020
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