CONFISSÃO
É uma casca que me encobre,
esta felicidade constante,
busco disfarçar esta dor forte,
por perceber-te distante...
Esta felicidade que vês,
ela é falsa, confesso.
Perdoe minha estupidez,
mas, preciso mostrar-te meu avesso...
Veja minhas paredes internas,
estão cheias de espinhos,
das escolhas incertas,
que colecionei pelo caminho...
E mais uma vez estou aqui
perdida neste labirinto,
que existe dentro de mim,
nem sei decifrar o que sinto...
Sem rumo eu sigo,
não reconheço este lugar,
então, algo ruim pressinto,
por não compreender o teu pensar...
Minha alma vagueia então,
Por entre as paredes pintadas,
com a tinta de ilusão,
Por ti apresentadas...
Mas, insisto nesta ilusão,
de que me amas de verdade.
Então, analise minha confissão,
e mude minha realidade.