NO MEIO DO CAOS

Caminhando pela cidade

Ele vê escombros, luzes

Tentando encontrar uma brecha

Um lugar seguro, segue sem rumo

Vagando nas emoções

Ouve canções, sente vibrações

E tenta encontrar explicação

Para o indescritível, inexplicável

Sob emoções confusas

Bebe goles gelados

Do que já não entorpece mais

Perde a razão, dá asas ao desespero

Quebrado e perdido, mergulha num turbilhão

E retido no caos

Aguarda o próximo momento de lucidez

Que talvez não volte

Que talvez já mais tenha existido.