Na última casa
o que escapa das horas de cada dia?
vejo mãos a carregar cálices e vinhos
para as festas.
outras mãos são invisíveis...
acariciam as palavras soltas
das páginas amareladas
lidas no templo.
ah, o tempo. esse transborda!
nenhuma mão livre e nua,
detém a milionésima gota da chuva
na última casa de lata, papel, areia
e lama.