Vivo, sobrevivo.
Sou o que há de pior, e melhor.
Uma inconstância, constante.
Uma criatura domesticada, fora de controle.
Regularmente imprevisível.
Talvez um dia compreenda.
E desgostoso, fique.
Talvez postergue essa insanidade.
E feliz, infelizmente, seja.
Afogado em uma garrafa de álcool, vivo.
Ludibriado em um sonho distante, sobrevivo.