Não quero a queda de ninguém.
Olho pra mim. Procuro corrigir.
Meu erro parece pequeno,
perto do erro de outrem.

Mas é só aparência.

E aquela maledicência que eu disse sem querer?

Aquele pecadinho escondido,
escancarado em mim?

Fila que furei.
Carteirinha de estudante que falsifiquei.
Vantagem que levei.
Direito alheio que desrespeitei.
Alguém que prejudiquei.
Subornei,
a lei de transito não respeitei.
Menti, falsifiquei
e, do padeiro da esquina,
o troco errado eu aceitei.

Quem se corrompeu,
mesmo num ato pequeno,
é corrupto também.
Corrupção não tem tamanho
Corrupção é do tamanho do espaço da falta do bem.
LUCIANO AUGUSTO
Enviado por LUCIANO AUGUSTO em 30/01/2018
Reeditado em 01/02/2018
Código do texto: T6240512
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