Amor inacabado
As entrelinhas se realizam
O imaginário agora é real
O silêncio é cúmplice
De um momento sem nada igual
Feito vulcão em erupção
Já não existe o bem, nem o mal...
Mãos ao céu
Dispara o coração
Tremem-se as bases
Cai-se o véu
Paredes são pilares
Sustenta o nosso segredo
Entre desejos e medos
Calam-se as vozes
Pensamentos se unem
Queima na pele a chama
De um desejo contido
Por ironia do destino
Poe tempero no ato
Coloca a realidade em desatino
E não deixa se consumar o fato.