Sentindo a vida e EU

Sentir a vida como se deve,

amá-la, vê-la em seguida, entregue,

molhá-la de suor, de lágrimas,

dar-lhe um valor, maior que o absurdo

de ser,

Gigantesco e escuro,

como as cores da noite,

doce e querido

como as gomas das nuvens,

nosso paraíso

acima dos cumes,

nosso teto de sonhos,

nossos barquinhos de papel

nossos anjos risonhos, patas e pelos de sobra,

que nos tira um pouco do nosso azedume

que cobra, apenas amor, que nos confunde

quem é a razão e quem é o animal/sem alma?

EU

Eu, onde me encontro,

onde eu sou,

onde eu começo,

onde a minha vida, em recesso,

nasce e se expande,

em suas ondas de vibrar,

em seu micro-universo .. prosear,

a primeva existência,

o ponto de partida,

desta sempre partida,

onde vive a razão,

presa e calada em muitos,

desperta e assustada em poucos,

em EU-poetas, de realismo, ou de confusão,

que voltaram aos seus começos

e aprenderam a serenar,

como o orvalho, a tocar o dedo de terra,

É a cascata que volta

e pergunta aos anjos como molhar,

a evolução, andando para trás,

revisando, reconectando.. à única essência,

escondida nas luzes das cidades

rasgando cartazes de propaganda,

buscando pela pureza da verdade,

de sua beleza

de cores, cheiros, contrastes

Mais um Thiago
Enviado por Mais um Thiago em 29/01/2018
Reeditado em 03/05/2023
Código do texto: T6239288
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2018. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.