ASSIM, NO MEU PAÍS

Lacunas na alma

Sonhos menores

Estrada sem rumo

Estou morna.

Converso com o espelho

Interrogações insistem

Roubaram-me a crença

Razão...me deixe dormir!

Onde anda a poesia?

O que fizeram das cores, sabores e flores?

Experimentei amores

No sentido real

Ganhei paz

Mas, percebo a verdade

Por traz de grosas cortinas

Orgulho ambição e vaidade

Por onde anda a verdade?

Quanta maldade!

Falta amor, consciência, responsabilidade.

Onda de egoísmo, mesquinha...

burra, covarde

Pesada, fere, machuca...

O jeito é seguir

Sem muito olhar

Se fazer de surdo,

De cego e mudo

Sobreviver e fazer o que dá

Sem muito pensar.

Como dói me acovardar!

Fanatismo te odeio!

sai pra lá.