Em meio a sonhos
Em meio a sonhos segues o homem sua trajetória.
Silente como estes túmulos na enegrecida...
Espera de levar-te toda a história
que ele urdistes inda em vida.
-Tão frágil e falha, com fios de medo e esperança...-
O tempo há de levares é bem verdade,
angústias e mágoas, mas à lembrança
há de voltares e vires como á saudade.
Há palpitares dentro do peito, ele há de veres
ali ficares com os teus rastros...
Lhe encantando assim como o anoiteceres
em que anseias no céu o surgir dos astros.