Estou cansado de ouvir conselhos,
Meus velhos ouvidos precisam de descanso.
O remanso das marés, o silêncio da Lua,
Apenas o olhar de quem amo,
O que mais sabe me traduzir.
Creio em meus erros,
Cada um por si só
É uma lição de vida
Que não precisa de explicação.
Há muito tempo sento no mesmo lugar,
Ali paro para pensar,
Sonhar também faz rir,
Vestir o capuz da ilusão
Faz coceiras no coração.
Minhas mãos plantam coisas
Que não brotam espontaneamente,
As raízes demoram a surgir,
Em cada flor que brota,
Uma nota de suave perfume importado...
Caminho tanto buscando caminhos,
Cruzo pelas ruas, avenidas, vielas,
E aquelas pessoas que atravessam o caminhar
Não parecem me conhecer,
Mas insistem em me dizer,
Como vai,
Como vai você?
Não quero esquecer,
Apenas ser o que Deus quiser,
E mesmo assim serei
O último rei dos discursos mudos
Que nada mudam
O mundo dos outros.
Conselhos e velhos ditados.
Do lado esquerdo do meu quarto,
Na prateleira azul,
Há um universo que desconheço.
(voltando da terra dos mortos, como sempre...)
Meus velhos ouvidos precisam de descanso.
O remanso das marés, o silêncio da Lua,
Apenas o olhar de quem amo,
O que mais sabe me traduzir.
Creio em meus erros,
Cada um por si só
É uma lição de vida
Que não precisa de explicação.
Há muito tempo sento no mesmo lugar,
Ali paro para pensar,
Sonhar também faz rir,
Vestir o capuz da ilusão
Faz coceiras no coração.
Minhas mãos plantam coisas
Que não brotam espontaneamente,
As raízes demoram a surgir,
Em cada flor que brota,
Uma nota de suave perfume importado...
Caminho tanto buscando caminhos,
Cruzo pelas ruas, avenidas, vielas,
E aquelas pessoas que atravessam o caminhar
Não parecem me conhecer,
Mas insistem em me dizer,
Como vai,
Como vai você?
Não quero esquecer,
Apenas ser o que Deus quiser,
E mesmo assim serei
O último rei dos discursos mudos
Que nada mudam
O mundo dos outros.
Conselhos e velhos ditados.
Do lado esquerdo do meu quarto,
Na prateleira azul,
Há um universo que desconheço.
(voltando da terra dos mortos, como sempre...)