Que importa...
Que importa...
Depor minha sina
Uma missão incerta
No bosque fico livre
A terra fica rindo
No balanço me sinto livre
Minhas sensações purificam
E a perda amarga dos sonhos
Que fogem no labirindo
Já não aflingem
Olho para céu estrelado
Perco uma contagem
Não alcanço o firmamento
Vozes mandam seguir
Abri as leoninas garrras
Em uma pedra esculpi
Meu seio já ferido
Onde o sorriso não se imprime
Agora sigo apressada
Procurando o fio da verdade
Se o grotesco riso
Me faz sentir uma dor
Ah! cantarei um hino de amor.
Varenka de Fátima Araújo