SAUDADES.

Saudades

Daquelas terras

Do tempo dos meus avós

Quando sonhava sorrindo

Sentindo o cheiro do mato

Ouvindo a cantiga do sapo

Que vinha lá da lagoa

De onde tomava banho.

Saudades

Dos aboios dos vaqueiros

Num cantar encantador

Das histórias de cordel

Narradas por meu avô.

Saudades

De quando colhia

Jabuticaba, caju

Umbu,melancia

Dos banhos de chuva

Das noites de cantorias

À luz de candeeiros

E de ter sido criança um dia.

Ailton Coelho
Enviado por Ailton Coelho em 24/01/2018
Reeditado em 12/01/2022
Código do texto: T6235274
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