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Já NÃO É
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Ah, não!
E em cada gesto como areia entre os dedos,
entre feras e poesia.
Seria doce se fosse.
Mas não é!
O calor impede,
e os insetos - amantes da claridade -,
e os varais
e os filhotes já nascidos,
os automóveis e os
37 pássaros já contados.
Tudo é asco!
Menos o menino que passa
com o seu olhar em chama para a vida.
Ah, isso foi quase lindo!
Animou-se ele
assim que botou o nariz para fora do carro.
Dava para sentir a euforia.
Mas desapegada de instantes de
quase lindo,
seguiu
- estranha como de costume -,
incerta,
vulto,
numa paz possível.
E em cada gesto como areia entre os dedos,
entre feras e poesia.
Seria doce se fosse.
Mas não é!
O calor impede,
e os insetos - amantes da claridade -,
e os varais
e os filhotes já nascidos,
os automóveis e os
37 pássaros já contados.
Tudo é asco!
Menos o menino que passa
com o seu olhar em chama para a vida.
Ah, isso foi quase lindo!
Animou-se ele
assim que botou o nariz para fora do carro.
Dava para sentir a euforia.
Mas desapegada de instantes de
quase lindo,
seguiu
- estranha como de costume -,
incerta,
vulto,
numa paz possível.