Cinzas da maldição
A minha pausa não conhece a menopausa
Entre os calcanhares do meu silêncio
Orgasmos poéticos ainda se excitam
Entre as palavras que lavram a minha essência
Serei apenas o alicerce da existência
Gemidos eloquentes e carentes
Me escalam entre as paredes do universo
Que fecunda a película do meu Berço
De gota á gotas em cada sombra viva
Cicatrizar-se-á a minha ausência
Pois
Nasci para ser o sim
Que fechadura simbioticamente o não
Dando notas melódicas á existência do “eu” na testa da nação