Rompendo a fraude
Ainda que as flores sejam de plásticos
Mesmo que as lágrimas sejam de carpideiras
Ou que o asseio seja como a lavagem de mãos de Pilatos
Que o discurso seja apenas falácia
Ou que as promessas nunca sejam cumpridas
Mesmo crendo que a descrença permeie por todos os imaginários
Façamos, entre nós, algo de verdadeiro, neste mundo desbotado