Rompendo a fraude

Ainda que as flores sejam de plásticos

Mesmo que as lágrimas sejam de carpideiras

Ou que o asseio seja como a lavagem de mãos de Pilatos

Que o discurso seja apenas falácia

Ou que as promessas nunca sejam cumpridas

Mesmo crendo que a descrença permeie por todos os imaginários

Façamos, entre nós, algo de verdadeiro, neste mundo desbotado

Roberto Chaim
Enviado por Roberto Chaim em 24/01/2018
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