Tecido Puído 

Um poema de tecido puído,
A pele rota e rasgos brutos,
Exercendo o querer poluído.

Entre sustos, vultos e lutos,
Na estrofe um troféu polido,
Estátuas de rostos e bustos.

Um poema de surto parido,
Trouxe aos versos injustos,
Nas sombras, um dia vivido.
 
Dado Corrêa
Enviado por Dado Corrêa em 24/01/2018
Reeditado em 14/02/2018
Código do texto: T6234715
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2018. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.