O VENTO

Sublime majestade

que sois ó vento!

Que podes soprar

livremente,

através dos montes,

vales, pradarias,

e cercanias,

apressadamente.

Pareces querer deflorar

as matas virgens,

que para nós

são as origens,

de tudo que existe.

Você vento, insiste,

mesmo que não tenha

uma definida direção,

chamar do homem

a atenção.

Entra em sua vida

com brandura,

fazendo com doçura

emergir do sonho

o seu coração.