Vento!

Vento que passa,

Chama outro vento

E esvai-se pelos momentos

E não volta mais!

Muitos foram os que se foram,

Vendo um existir, existir só!

Contaram a brizas fugazes,

Que trouxeram em seus braços de ares,

Um perfume só!

Inalado, transformando a solidão...

Sentir o perfume e sonhar com a rosa,

Teceram coisas estranhas,

Que Deus, só Deus, explica só!

03/07/83