POEIRA NOS TELHADOS

POEIRA NOS TELHADOS

Olhei a seguir as estações

Pelas mãos peguei o sol e o vento.

Conheço as Almas dos poetas

Guardei em meu bau algumas de suas palavras.

Pela janela vi algumas borboletas

Voando na entrada da noite.

Minha imaginação está a tomar sol

Na varanda

À meu lado vejo gente feita de barro

Surgindo das entranhas da terra,

Por isso as flores caem das suas mãos.

Existem almas justas feitas no sossego de cada tristeza e

Na curva da estrada ouço meus pensamentos.

Meus pensamentos fazem ruidos.

A chuva de vento pinga poeira nos telhados.

Incômodo me vez e outra com os chacais.

Meus sonhos de poeta são como a poeira à molhar os telhados.

Crisol
Enviado por Crisol em 21/01/2018
Código do texto: T6231947
Classificação de conteúdo: seguro