ADEUS
Eu, poeta, deixo-te as estações
O som das folhas caindo ao chão
E a luz quente do sol dos verões
A brilhar sobre tua belas mãos.
Deixo-te o barulho das árvores
Quando encontram-se no campo.
Dançam e chacoalham,
Imprimem no ar um canto.
Deixo-te o som das águas
Que correm quentes ao mar
E levam-me em lágrimas
Num navio, para não mais voltar...