Quasimodo

Veste de céu a tua boca

mostra essa beleza pouca

que esparrama pelo chão

esquece essa opinião

essa síndrome coesa

aquece o amor numa touca

Que hoje é dia de rir...

Até que o frio de Maria

não supere o outono

de um cão sem dono

que um dia amaria...

Oh, pela minha garganta

chega o doce em migalha

pois no paraíso há falha

nem que o amor supere a janta...

Que a hora de chorar já foi...

Se ao léu amanheci voraz

meus olhos colados com Tenaz

pra enfraquecer que hoje

não mais em mim despoje

e cada um dos dois lados

de nós procurando sua paz

Que é hora de ir...

Oh se essa sua dança

me exercesse autoridade

como a distância na saudade

nós seríamos semelhança

Que não é bom guardar rancor...