Fuga de estrela...
Engulo
É meu o silêncio
Despejo em lágrimas
Minhas travas
Nada dizem a você
A mim cortam
São navalhas...
Sozinha, conto estrelas
O universo as detêm
Às vezes, uma foge
Diria o poeta:
“O silêncio não lhe convém?”
Solitária, a montanha
Quebra o silêncio
Em repetidos ecos
Enquanto em mim
Gestos e olhares
Se perdem...
Quem ouve meu silêncio
Apenas, meus versos...