CÃO SEM DONA
Madrugada fria
perdido nas ruas
da fria São Paulo
numa jaqueta de couro
chutando latinhas
imitando cachorros
uivando pra lua
encharcado de cachaça
driblando as fezes
pisando sem graça
descalço no concreto
procurando o caminhos
buscando carinhos
nas esquinas de sempre
sempre fétidas e vazias.
Obs- Poema revisado
Madrugada fria
perdido nas ruas
da fria São Paulo
numa jaqueta de couro
chutando latinhas
imitando cachorros
uivando pra lua
encharcado de cachaça
driblando as fezes
pisando sem graça
descalço no concreto
procurando o caminhos
buscando carinhos
nas esquinas de sempre
sempre fétidas e vazias.
Obs- Poema revisado