O Boneco de Pano

O pequeno boneco de pano,

Acaba de ganhar um coração mecânico.

Com o raiar de um novo dia,

Seu criador o lança a vida.

Mas antes que veja seus olhos brilhantes se abrirem,

Seu coração em um ato súbito para de bater.

Após morrer,

O pequeno boneco desperta.

Olhar curioso aos elementos ao seu redor.

Uma borboleta baila ao seu redor,

Ele a observa encantado.

Como a vida é fascinante,

Pensa em sua pequena máquina de sonhos.

Ele sente todo pulsar da vida,

Em suas engrenagens,

Como a vida se mostra perfeita e encantadora.

Ele anda pelos cantos da sala bagunçada,

Vê um corpo ao chão,

Mas nem imagina que seja do seu criador.

Aos poucos vai explorando cada centímetro,

Até encontrar uma porta aberta,

Ele lança-se a um mundo desconhecido.

E como um pequeno explorador,

Vai descobrindo coisas estranhas e complexas ao seu redor,

A cada nova informação obtida,

Sua máquina de vida se torna mais desenvolvida

E mais inteligente,

Começa aos poucos a desenvolver suas emoções humanas,

Até uma pequena criança,

Fascinada pelo boneco que encontra,

Aproxima-se,

Os dois criam uma intensa conexão,

Ele aprende com o pequeno ser desconhecido,

Mas a criança, com a inocência e ausência da malícia adulta,

Em suas mão alcança o pequeno boneco,

E em um ato brusco,

Rompe as engrenagens e danifica o pequeno coração mecânico,

O boneco adormece para sempre,

Volta a ser apenas um boneco sem vida,

Mas em sua curta trajetória,

Conheceu como os pequenos detalhes da vida

Podem ser gigantescos e fascinantes.

Talvez ele nunca pudesse ser humano,

Talvez seu coração nunca conhecesse realmente os sentidos,

Não pudesse desenvolver o amor,

Mas até em uma vida genérica,

A simplicidade da vida se torna fascinante.

DjavamRTrindade
Enviado por DjavamRTrindade em 15/01/2018
Código do texto: T6226740
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