Tempo!

Tempo!

A quanto tempo estas ai?

A ver navios, perdidos em pleno mar,

Como que cheios de seres mágicos, talvez...

Em meus navios só há mortos,

Espectros do que já houve,

Do que hoje não passa de nada,

De pó...

Fantasmas, agora!

São imagens de coisas de outrora,

Tristezas, mágoas, incertezas, coisas

Que me tem apegado,

Por uma imensidão de correntes ruidosas...

Sem cores, sem brilho,

Elos, elos,e nada,

Porque meus navios não são nada,

E meus mares são tão pequenos...