A Decisão

Cinco estrelas brilharam,

o azul no céu apareceu.

O verde do gramado trouxe esperanças,

onze figuras celestes apareceram!

O grito da torcida azul foi mais forte,

o céu cobriu de fumaça.

As estrelas, eram mais de cem mil,

naquela hora tudo era alegria e medo.

Da natureza fizeram o gramado,

do gramado fizeram a arte da bola.

Naquele dia a sorte era apresentada pelos cruzeirenses.

Pelo da esquerda surgiu o tento especial e único!

No final era alegria,

era choro, emoção, era também desabafo.

A arte suprema balançou corações,

balançou até o estádio!

Na cabeça, no peito ou no pé a bola era recebida.

Nas mãos nem pensar.

Da esquerda para a direita era lançada,

na direção do gol foi travada!

De um lado para o outro a pelota caia de pé em pé.

Tratada com carinho, feito amor a uma donzela.

Num relâmpago ela entrou no canto e balançou a rede!

Com tristeza o adversário levou-a para o picadeiro.

Não houve violência,

na platéia houve respeito.

No palco houve raça,

amor na camisa azul e branco!

Quem nunca acreditou na cor celeste,

naquele dia passou a respeitar.

Emocionado também ficou,

porque era o único dos rivais!

Jose Hilton Rosa
Enviado por Jose Hilton Rosa em 11/01/2018
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