NO ENTARDECER E NO ANOITECER
(06/04/2015)
No entardecer deste meu silêncio
Ouço a bela sonorização do vento
Sentindo a presença do que entendo
E o barulho deste meu pensamento
No anoitecer deste suave encanto
Me silencio sem que algo me desperte
Visualizando ao redor o presente
E a paralisação do movimento inerte
No entardecer desta minha análise
Observando as árvores e as nuvens
Monto, através da natureza numa tela,
O que espero do mundo, sem ferrugens.
No anoitecer da minha concentração
Enxergo as luzes de muitas estrelas
As vidas dentro deste nosso universo
E a felicidade de sempre poder vê-las