Sem súditos!

Estou a um canto do mundo,

A ver navios que passam na amplidão,

A naufragar na imensidão do mundo,

Um império parado no tempo,

O rei parado no topo,

Dum império sem súditos,

O abismo se abrindo a meus pés,

Obscuro!

Estou só!

Até quando?

21/09/88