A VIDA

Seguir umas vagas quimeras, eis a vida!
É como lançar a mão vertendo sangue, entre espinhos;
Pelos caminhos, deixar o gemido e os farrapos da carne

Tragar o fel que existe nos vinhos

O veneno que morre em todas as panaceias
Todavia insiste entre as raízes e as ervas
Daqueles que vão de modo plangente 
Gritar com lamento pelos caminhos;

Chegar, enfim exausto ao apogeu da idade
Ver que o jardim de encantos que sonhamos
Não desfaleceu, revés supremo
Ver que a felicidade ficou além, lá no vale onde tudo é obsedante









 

Edson Fernandes Theodoro
Enviado por Edson Fernandes Theodoro em 09/01/2018
Reeditado em 19/03/2024
Código do texto: T6221613
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