Os ossos do ofício

Faço poemas como um louco

no ápice da sanidade poética,

ainda escrevo para insanos

e escravos do cotidiano dormente.

Minha pena é asa que viaja

na solidão de um mundo mudo,

seres inertes que cochilam na inércia

da vida breve e sem novidade.

Giovani Ribeiro Alves
Enviado por Giovani Ribeiro Alves em 09/01/2018
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