Dois tempos...

Outrora...

Sonhei-te bela,

Aquela que em flor espargia perfume!

Luz resplandecia!

Tenra e pura!

Hoje...

Não a vejo mais assim,

Passas-te por mim com tanta pressa,

Atropelando-me sem piedade,

Deixando-me inseguro...

Em meio a fantasias e brumas...

Será que me cegaram as luzes de tantos anos?

Anos em que me escorrias entre os dedos...

Ou será que são apenas miragens,

Que me turvam as imagens, das lembranças que trago de ti?

Oh! Minha antiga mocidade!

Oh! Minha antiga mocidade!