A Ponte
Seguindo os trilhos
Dormente a dormente
Eu vou em frente
Rumo ao horizonte
Meus passos lentos
Que trotearam um dia
Agora lerdos
A buscar a ponte
E qual um cerro
Ela surge imponente
A cruzar torrentes
E o varzedo esguio
Entrega ao compasso
Das locomotivas
A outra margem
Onde repousa o rio
Ao subir a ponte
Pelo arco enorme
Não busco as margens
Como faz o trem
Quero os silêncios
Os ventos as alturas
Onde meus olhos
Possam ver além