O amarelecimento do Papirus
Ásperos são os lábios que tocam folhas de um velho caderno,
Amassadas bordas que transferem este sabor distinto;
Respaldam as folhas gastas o entrelaço do passado breve;
A enodoada mancha passada já se fora, o sol nasce e a lua continua em seu lugar!
Seguem-se as páginas e os lábios se tornam macios, não mais beijam a poeira.
A poeira fluída e leve são pontos delicados que se formaram;
Não são manchas árduas de retirada, uma ventania ou simples sopro...
E retornam a separadas partes invisíveis, no entanto pressentíveis!
São mil vezes sopradas, mil vezes ainda pressentíveis. Sim... Pequenos pontos hostis.
O olhar então seguiu a frente, estes lábios ressecados não devem mais rachar,
Mesmo que as páginas não escondam suas histórias, seu material é reparável!
Para ressecados lábios há água, para gastas páginas...