PENINHA DE SI MESMO!
Ninguém me disse onde poderia passar a próxima noitada, e nem perguntei também...
Vomitei até a bile e me vi refletido naquela gosma verde no chão do quarto, porque nunca fui o mais popular nem o mais engraçado...
Mas sempre fui o melhor aluno, o mais culto, o mais cabaço com bolas na boca...
E a vida seguiu, eu segui, e tudo seguiu num ritmo meio frenético e sem direção muito definida
Aí vieram aplicativos e redes sociais, e facilidades mil... e eu continuei fazendo textos com os três pontinhos...
Aos mestres da poesia me curvei com casta vergonha... não sou e nunca serei algo palpável tampouco crível.
Ok, o mundo vai girar e lá ficarão minha auto-comiseração e a peninha de si mesmo... e a gosma verde que antecederam essa pataquada.