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êxtase

perpetua envaidecido

a lágrima na voz

o dente escancarado

gosto de mato na boca

a deusa da vez

se chama subjetividade

pano liso

pé no barro

nó de abraços

carícia de outra mão

já não se busca explicação

para essas forças sem nome.

xxyyxxyy
Enviado por xxyyxxyy em 06/01/2018
Código do texto: T6218558
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