Contrição!
Sou ente de matéria e éter,
Arvore nova ainda,
Com a seiva bruta nas veias,
- Em movimento dentro de mim!
Sou no presente a procura incessante da aurora,
Sou uma pedra bruta,
A ser lapidada lentamente,
Pelos movimentos constantes da vida!
Sou a própria vida que aflora,
Estando envolta a minha sina em enigmas...
E assim faço poesia, das palavras, em minha língua!
Rogando que seja ela, sempre uma boa nova,
A cada aurora, de minha, em minha vida!
27/10/84