Fim...
Um buraco...
Acima uma saída...
Abaixo uma fuga...
Aos lados apertados...
Redondos esfarelando...
Areia e terra...
Minando água aos prantos...
Afundando na massa...
Do chão que derrete...
Molha o umbigo e acima...
Atola a vida, o tempo...
A respiração trafega em redor...
No peito o frio encharcado...
Preso e sem lugar tal braço...
Tal joelho enfincado na lama...
Olha o pescoço molha que mergulha...
Que afunda...
Desesperado o corpo agita...
O sangue borbulha...
O nariz é vencido...
E sem ar é consumido...
Boia vertical...
Abaixa e faz um sinal...
De sim...
Fim...
A chuva passou...