RELENTO E DOR
Eu, que ainda menino perdi meu lar
O abrigo e o calor, de um forte abraço
Sentia saudades, queria tanto voltar
Tarde demais, já não havia espaço...
Eu, que por caminhos tortos feri meus pés
A dor profunda; cegou me os olhos
Na solidão cruel, procurei um abraço
Com minha tristeza dormi sozinho...
Eu, que nas esquinas da vida, deixei meus sonhos
E nos bares noturnos, enbriaguei a alma
Na chuva fria, congelei meu peito
No silêncio da noite, adormeceu o meu coração...
Eu, que vejo bocas que me julgam
E conclusões se tiram, sem nada entender
Privado fui, do meu direito, de sorrir pra vida
Relento e dor é o meu viver...
Obs: Este triste poema, foi inspirado em um desabafo, feito a mim, por um jovem vmorador de rua!