RELENTO E DOR

Eu, que ainda menino perdi meu lar

O abrigo e o calor, de um forte abraço

Sentia saudades, queria tanto voltar

Tarde demais, já não havia espaço...

Eu, que por caminhos tortos feri meus pés

A dor profunda; cegou me os olhos

Na solidão cruel, procurei um abraço

Com minha tristeza dormi sozinho...

Eu, que nas esquinas da vida, deixei meus sonhos

E nos bares noturnos, enbriaguei a alma

Na chuva fria, congelei meu peito

No silêncio da noite, adormeceu o meu coração...

Eu, que vejo bocas que me julgam

E conclusões se tiram, sem nada entender

Privado fui, do meu direito, de sorrir pra vida

Relento e dor é o meu viver...

Obs: Este triste poema, foi inspirado em um desabafo, feito a mim, por um jovem vmorador de rua!

Luis Antônio Mendonça
Enviado por Luis Antônio Mendonça em 02/01/2018
Reeditado em 02/01/2018
Código do texto: T6215272
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2018. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.