No rasgo do tempo
É uma porta que se rasga
Na marginalidade do sonho
Que não importa a emoção do vazio
A vida é alheia e pouco sincera
O canto da lágrima segue o rumo
Quando a folha abstrai o eco
E na esperança isenta o caminho
Que no rasgo do tempo partiu-se
Para explorar a angústia
Quando o mistério fecha a trilha
Graduando o tamanho da prece
Pois o silêncio não tem senso
Não existe como calar o tempo
É incoerente abafar o surto da miséria
Tudo será mais nítido
Pousar num texto incerto é lógico
Seria o branco pálido da página
Na vida não existe verdade
Um nome mais outro nome
Gira como efeito num sobrenome à toa
O sonho fica na beira da inutilidade
Em atos submissos e desregrados
Sem sonho o silêncio infla o vazio
E tudo acaba no tédio da alvorada santa
Cerzindo o rasgo de um tempo futuro
Que cai ali quase por acaso
E talvez nunca saberá
Pois o tempo rasga
É uma porta que se rasga
Na marginalidade do sonho
Que não importa a emoção do vazio
A vida é alheia e pouco sincera
O canto da lágrima segue o rumo
Quando a folha abstrai o eco
E na esperança isenta o caminho
Que no rasgo do tempo partiu-se
Para explorar a angústia
Quando o mistério fecha a trilha
Graduando o tamanho da prece
Pois o silêncio não tem senso
Não existe como calar o tempo
É incoerente abafar o surto da miséria
Tudo será mais nítido
Pousar num texto incerto é lógico
Seria o branco pálido da página
Na vida não existe verdade
Um nome mais outro nome
Gira como efeito num sobrenome à toa
O sonho fica na beira da inutilidade
Em atos submissos e desregrados
Sem sonho o silêncio infla o vazio
E tudo acaba no tédio da alvorada santa
Cerzindo o rasgo de um tempo futuro
Que cai ali quase por acaso
E talvez nunca saberá
Pois o tempo rasga