QUISERA

Quisera escrever-te um poema

com a luz candente das estrelas

onde a alma cantasse

com voz de eternidade

Quisera escrever-te um poema

quem sabe uma sinfonia

que embalasse teus sonhos

pelas madrugadas frias

e te aquecesse

com minha ternura

Quisera escrever-te um poema

sutil como o murmúrio da fonte

ardente, como o incêndio da tarde

matizando o poente

Quisera escrever-te um poema

tão imenso, tão grandioso

que o limite ficasse

entre o céu e a terra

Olga Silveira
Enviado por Olga Silveira em 22/10/2005
Código do texto: T62137