QUISERA
Quisera escrever-te um poema
com a luz candente das estrelas
onde a alma cantasse
com voz de eternidade
Quisera escrever-te um poema
quem sabe uma sinfonia
que embalasse teus sonhos
pelas madrugadas frias
e te aquecesse
com minha ternura
Quisera escrever-te um poema
sutil como o murmúrio da fonte
ardente, como o incêndio da tarde
matizando o poente
Quisera escrever-te um poema
tão imenso, tão grandioso
que o limite ficasse
entre o céu e a terra