controvérsias

Controvérsias

“A camisa que te cabe

É a que te veste”

O mundo é irreal,

Deves bem saber,

Aponta para o mal

O bem querer…

Não ouse esconder tua intenção,

Que mesmo distraidamente

Acusa outrem de ser teu mal,

O mal que cirze tua presença

Ausente, que te acudi,

Não é de todo tão mal.

O mal quase presente nessa ausência

Me alude o mundo irreal.

O irreal do teu mundo

É que não podes provar que

O que queres ao maldizer

É mal dizeres mais profundo

Que o que pensas querer quando

Teu querer é o que te funde

Ao braço que te abraça,

Mesmo a miúde…

Saudando que tudo,

Não te sendo a fundo,

O que te fez o tempo

Em teu azedume confunde

Com o fazer do outro.

O que te fere mais

É o que fazer de ti,

Audaz… Da controvérsia

Que perfaz o fim dessa aresta

Que te inunda em brejo

Da água suja que te encove

Entre as gotas límpidas

De quando chove

Em tua ação impura

E te salva a consciência

De ter o jeito de bondade

No ato conciso à tua essência

De parecer-te nobre

De aparência

Na mesma indecência

Que te cobre.

Ementa tua alma

De pruridos deixados ser

Em tal sentido.

O mundo é mesmo irreal,

Mas menos mal se bem querido,

Olhado pela frente,

Assim medido sem a má vontade

Do sentido querer-se espelho

Escondida a fronte amarga,

Que de ti tenha se partido

Antes da chegada do juízo

Que te mostra belo,

Embora o belo de ti

Tenha se ido.

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Enviado por sergio donadio em 28/12/2017
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